@atilac

Antigamente, eu recebia muitos emails. Muitos mesmo. Não SPAM, porque isso não é email, é folheto de supermercado sujo. Eu recebia mensagens de amigos, e com muitos chegava até a bater papo por email. Era bacana.
Hoje, não. Quando não é corrente, é mensagem curtinha, sem graça, ou piadas. Aliás, piadas aos montes. Parece que o povo, com preguiça de escrever, pega piada e reenvia, só pra mostrar que tá vivo.
Mas o que estou dizendo? Eu também não tenho escrito pra ninguém. E tenho algumas possíveis explicações pra isso.
Em primeiro lugar, a preguiça. Putz, escrever dá trabalho, sempre, seja lá o assunto que você queira abordar. Aí acaba-se tentando escrever o menos possível, ou apenas nos lugares que você é obrigado a escrever. Pra não desgastar demais nem encher o saco.
E, em segundo, as consequências da pressão de TER de escrever. No trabalho, acontece muito isso comigo. Tenho de escrever em momentos e sobre assuntos sobre os quais muitas vezes não quero (naquele momento). Mas sou obrigado. E isso é foda. É como ter de correr ou comer sem você sentir a mínima vontade ou um mínimo de motivação ou fome. Acabo tendo de empurrar goela abaixo, com o dedo, pra dizer que comi. Isso desgasta. Depois, quando chego em casa, acabo abominando o teclado. Escrevo muito pouco aqui, e acabo fazendo coisas que dispensam a escrita, como mexer no Photoshop ou no Corel (nos quais tento botar pra fora a criatividade que me falta).
Também fico fazendo cálculos de gastos e projeções sobre o que tenho e faço, prentendo ter e fazer e preciso fazer pra ter e fazer (deu pra entender?). Fora isso, converso um pouquinho por ICQ, mas ultimamente não tenho tido saco de bater papo. Aliás, faz MESES que o saco pra isso sumiu. Da mesma forma que faz anos que não entro em um chat. Não consigo. Acho idiota e não tenho paciência pra isso (paciência que também evaporou pra jogar videogame).
Tudo isto me faz perguntar: será que estou me tornando chato e um velho ranzinza e cri-cri? Ou será que isso é uma conseqüência natural para quem trabalha com Internet e passa o dia todo no computador? Espero que seja a segunda opção, o que de qualquer forma não vai me deixar mais feliz, mas pelo menos não vai me deixar com a sensação de que essa falta de paciência e saco é algo imutável.

Quem falou que cartucho reciclado de impressora não presta?
Presta, sim, e é tão bom quanto o original.
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No Today’s Front Pages, do Newseum, você encontra as primeiras páginas de 235 jornais de 32 países. E, como o nome diz, ele é atualizado diariamente. E a qualidade das imagens é excelente. Também dá pra baixar uma versão PDF das capas, que permite até mesmo ler as manchetes.
Genial. Muito bacana para pesquisa ou apenas para matar a curiosidade.

O apelido é por conta disso. O imbecil teve a incapacidade de cair do Segway (lembram? Aquilo que, antes de ser mostrado, muita gente pensou que fosse um carro voador).
É um idiota mesmo. Idiota e bêbado.

Sou eu.
Não por causa do trabalho. Não por causa de bens. Não.
Sou o homem mais feliz do mundo porque tenho ela ao meu lado. Porque a amo. Porque sinto o amor dela.
Tudo o que senti antes, nada, nada se compara ao que sinto por ela, hoje e sempre. É maior que tudo. E é sólido, real, verdadeiro, sincero, bonito.
Quisera eu tê-la conhecido antes, teria economizado tempo. Alguns anos (ou quase minha vida inteira, porque minha vida inteira é o que vivi até agora. O quase fica por conta de eu tê-la conhecido há alguns meses, portanto antes de minha vida toda). E teria sido feliz desde então.
Existem dificuldades, mas isso é coisa menor. O que importa é o amor que sinto e tenho por ela. Isso, sim, passa por cima de tudo o que atrapalha.
Eu a amo muito, a minha linda, e fico muito feliz por poder pensar nela do jeito que penso. Com amor, carinho, saudade e alegria. Ela é maravilhosa, e merece tudo aquilo a que uma pessoa incrível tem direito de ter na vida: a felicidade, do jeito que ela quiser e preferir ter. Como não sou bobo, espero que ela sempre me inclua na lista dos itens que a faz feliz.
Queria poder lhe dar um beijo agora ou pelo menos um abraço, mas pode deixar que guardo a vontade pra quando ela estiver perto (não é difícil). Te amo demais, minha linda. E um obrigado imensamente sincero.

Parece que o BBI morreu, né, galera?
E morreu triste, desanimado, abandonado…
Vocês todos são muito maus. Corações gelados.
:o(

(Nota: este post era parte de um blog comunitário que eu tinha com Ícaro, Cássio, Wagão, Xubuda e Nívea, o Big Brother Interligado – BBI.)

Não, não chegou a tanto, mas estou com gastroenterocolite viral.
Hein, não entendeu? Depois explico.
Ah, sim. Isso depois de uma faringite que me atacou de quinta da semana passada até mais ou menos a última quarta.
Esta foi a semana d’O Pulso.

Apoio à ditadura – A Liga Bolchevique Internacionalista, que fez coro às vaias a Lula no congresso da CUT, defendeu em seu jornal, “Luta Operária”, o fuzilamento de dissidentes cubanos.
Folha de S. Paulo, Painel, hoje.

Posso estar errado, mas um grupo desses não pode exigir nem reclamar de nada, vocês não acham? Assinar o manifesto de apoio ao regime de Fidel, que mata dissidentes da ditadura, é o cúmulo da incompetência e da insanidade.
Se é preciso matar pessoas para manter bons índices de saúde e de educação, eu prefiro índices medíocres que cresçam com o trabalho de todos, obtidos em um regime democrático real, em vez de ótimos índices conseguidos por um governo que se diz “bonzinho” e comete crimes.
Já está na hora de aquela ilha voltar à realidade. E o Fidel já está fazendo hora extra. No governo e neste mundo.

“Sou assinante do jornal desde 1946 e é com pesar e tristeza que preciso reclamar, porque não dá mais para aguentar. Recebi o livro “Lolita” e não consegui ler mais do que 30 páginas. Depois pedi perdão a Deus por ter lido uma coisa tão deprimente. Como educadora que fui, protesto pela falta de algo nobre nesse livro. O mais grave -e isso precisa ser levantado, discutido e transformado- é que ele vai para todos os assinantes, encarados há algum tempo como massa de manobra cujo espírito crítico pode ser dobrado. Semear algo tão ruim quando o nosso povo já está sendo triturado por más notícias parece-me uma opção extremamente perigosa. Será que o povo merece? Será que nossos próprios filhos merecem suportar as consequências? O que temos de pedofilia, de pornografia e de similares já chegou à exaustão. Original agora é quem extrai algo novo, de fora dessas vertentes. Criativo hoje é o sujeito que, além de várias virtudes, respeita a integridade mental e social dos demais.” Maria Odila da S. Paes (São Paulo, SP)
Folha de S. Paulo, Painel do Leitor, hoje.

E o Nabokov com isso, dona Maria?

Não é impressão minha, não. Cada vez mais eu vejo o Movable Type (o melhor sistema de publicação – ou de “gerenciamento de conteúdo”, como são conhecidos os CMS aqui – que já vi) sendo implementado em sites, seja em blogs, seja em portais.

Já uso o MT há tempos na assessoria da Força Sindical. Primeiro, lá pros idos de 2001, na produção do webclipping (coletânea de notícias do dia sobre um determinado tema). Levou um tempo para usar no site, porque, na época, estava usando o PHP-Nuke e depois passei para o PostNuke. Querem um dica? Se vcoês estiverem desenhando um portal e pensando em qual sistema usar no site, não percam tempo: vão direto para o Movable Type.

É grátis (para usuários individuais e/ou entidades sem fins lucrativos), fácil de instalar (se o seu host já estiver com tudo o que precisa – e o MT diz se está ou não), fácil de mudar as templates para o desenho que você cria. Enfim, é uma maravilha.

Ah, sim, faltou dizer que ele permite a criação de váááários blogs (infinitos, pra ser mais exato). Isso sem você ter de instalá-lo de novo: basta você criar uma pasta no servidor e dar um comando simples no MT para criar o blog. Mais show, impossível.

Vida longa ao Movable Type! Isso é que é ferramenta Web. O resto é lixo.