@atilac

Até que enfim, os Simpsons vieram ao Brasil!

Pena que o episódio mostra um país infestado por macacos. Se não fosse isso, o episódio teria sido perfeito, já que o taxista carioca sequestrador, o desvio do dinheiro doado para o orfanato brasileiro e a Xuxa seduzindo a criançada são retratos quase fiéis do que acontece aqui.

Deve ser muito engraçado. Mas ainda assim fico chateado por eles acharem que o Brasil é um país infestado por macacos e cercado por uma selva. Visão limitada é foda.

É muito mais reconfortante pensar que quem ajudou o Pedro Bial a sobreviver foi Deus, Alah ou Buda. Mas será que eles poderiam ter ajudado mesmo se o assaltante fosse bom de pontaria?

Também não importa muito agora. Pelo menos, o Bial ainda está aí. 

Ah, e o João Gordo está muito foda. Ele e o Ferrugem deixaram o Piores Clipes do Mundo melhor do que a versão apresentada pelo Marcos Mion, um grandíssimo mané chato.

Acho que estou ficando doido. Sério! Tive um sonho muito louco durante uma cochilada que dei hoje de umas 18h até mais ou menos 20h.

Não sei exatamente como foi, só sei que estava num lugar em guerra, dentro de uma casa, acompanhado por alguém, não lembro se era irmão ou amigo, sei lá. Estava conversando com um militar, e o cara falava da situação do lugar, que aparentemente era a Palestina (falei que tava doido, não falei?). Tive certeza de que era lá quando olhei para o lado esquerdo e vi, atrás de uma cortina de chuveiro (tinha um chuveiro ali…. só Dalí explica), escondido, o Yasser Arafat! 

O cara estava tentando se esconder de não sei quem – talvez do Ariel Sharon – e não podia ser visto por ninguém. Só que eu vi! Lembro que fingi não ter visto porque os caras podiam querer me matar ali mesmo.

Caralho! Ainda bem que acordei. E um minuto depois ligou a Rê Del Nero, com quem adoro conversar. Imagine se eu voltasse a dormir? 

Está terminantemente proibida a presença de personagens polêmicos em meus sonhos! Fooooooooooooora! 

E como foi engraçada, Cássio! Poxa, seria legal se você estivesse lá pra ver. Foi show!

Uma das coisas que me surpreenderam foi o ânimo da torcida e a semelhança com os torcedores de estádio de futebol. Semelhança não, é tudo igual! Sabe aquela coisa de os caras mexerem com as mulheres gostosas que passam perto ou que estão com um mané? Isso acontece a toda hora! É muito engraçado. CLARO que gritei gostosa pra umas mil mulheres, mesmo que algumas destas não passassem de barangas oxigenadas e bronzeado de clínica estética. Mas o que valeu foi a brincadeira. 

Tinha um cara lá com um chapéu simplesmente cômico: um pinto. Isso, um pinto mesmo, mas não o pinto filho da galinha, estou falando de um caralho. Mas o chapéu era só a cabeça do pinto (este é o apelido. O nome mesmo é glande), não tinha a base nem o escroto (as bolas, as bolas…). E o cara lá, andando de um lado pro outro com a maior cara de “por que vocês estão olhando pra mim? Nunca viram um cara com um pinto na cabeça?”. Muito engraçado! 

Foi então que apareceu um cara com uma boneca inflável. Não to brincando, era mesmo uma boneca inflável, com aquela boca aberta no formato de…, bom, você sabe, como se ela estivesse pronta pra… pra… é, cair de boca mesmo. E também tinha aqueles braços e pernas esticados e cabelos coloridos. O melhor e mais doido foi o encontro do homem-pinto com a boneca inflável, que uns caras da torcida apelidaram de colombiana (intenção clara de provocar a torcida do Montoya que estava perto da gente). O cara da boneca se aproximou do homem-pinto, levantou a colombiana e deixou na posição para o homem-caralho enfiar a cabeça no meio das pernas dela. Aí, a torcida ficou doida e riu muito! Tá bom, eu sei que é absurdo e até constrangedor pra alguns, mas não posso fazer nada, o negócio aconteceu mesmo. A única coisa que estou fazendo é relatar.

Olha, isso e outras coisas – como ter visto de perto uma Ferrari, aquele carro vermelho maravilhoso -, além da corrida em si, fizeram o final de semana valer muito a pena. E acho que pela primeira vez na vida, acordei na segunda com impressão de que o domingo não havia acabado.

A.T.I.L.A.: Android Trained for Infiltration and Logical Assassination

Passar por tudo aquilo foi cansativo, mas valeu muito a pena. A corrida foi emocionante e resumiu muito bem o que tem acontecido nos últimos anos com o Rubinho e o Schumacher. 

O braslieiro largou em 8º, conquistou várias posições até chegar em 2º e depois passou para o 1º lugar com a ajuda do Schummi. A manobra fazia parte de uma tática da equipe para tentar ficar com as duas primeiras colocações: o Rubinho se distanciaria ao máximo do 3º, no caso o Ralf Schumacher, para poder fazer dois pitstops, enquanto os irmãos Schumacher fariam apenas um. Só que, três voltas depois de chegar na ponta, a porra do carro do brasileiro quebrou, e a corrida acabou mesmo nas mãos do ferrarista alemão, que chegou em primeiro com o irmão da Williams colado na traseira.

Retomando do ponto em que parei, eu já sabia que iria no sábado, como fui, e achei muito bacana. Naquela noite, já tinha planejado que escreveria neste blog sobre a primeira experiência de assistir a um treino de F-1. Só que o destino foi me surpreendeu. No sábado à noite, minha mãe disse que o Ulysses, meu irmão que iria à corrida no domingo, não havia voltado do sítio em que estava porque tinha “bebido um pouco demais”. Santa Cachaça! Isso significava que estava sobrando um ingresso. Como eu já havia ido no sábado e mais ninguém quis ir – perguntei ao Bruno e à Kelly, mas eles não estavam a fim -, a vaga sobrou pra mim. Não é maravilhoso?

É, mas não totalmente. Para alcançar o céu, é preciso percorrer um caminho cheio de espinhos. E o caminho espinhento, nesse caso, foram as várias horas – exatas 7h30 – que precisamos esperar para o começo do show de máquinas. Sem contar que acordei 4h50 para ir com minha tia, que passou 5h30 na minha avó. 

Se valeu a pena? Role a tela para cima e saiba agora. :o) 

Para tristeza dos que torcem para o fim deste blog (lá vem o cara paranóia com síndrome de perseguição), este post vem enterrar todas as esperanças de que o Meu Barraco estivesse morto. 

Minha ausência desta tão nobre página, que tem dezenas e dezenas e dezenas de milhões de leitores (hoje eu também estou megalômano), não se deve à minha preguiça, mas a algo que nem eu sabia que aconteceria: minha ida ao GP do Brasil de F-1.

Quer saber como foi? Então leia o próximo post. 

Este blog começa a tomar cara só agora. E, diferente do que eu queria no começo, está mais pra diário pessoal que pra site informativo. Não vou me forçar a mudá-lo, quero ver aonde ele vai parar assim. Não vou me impor regras para fazer o meu blog. 

A vida já é muito regrada para eu colocar regras até nas coisas que faço por prazer. Isso não dá pra admitir.