23.05.2002

Idéia de novo layout

O que você acha dessa idéia de novo layout?

Blog de Copa

Diga. Sua opinião é importante. :o)

atilac qui 23.maio.2002 01:29:00

Podre

To podre hoje. Gripe forte, dor de garganta, no corpo e tosse chata e dolorida…

Vou ao médico. Tomara que não seja dengue…

atilac qui 23.maio.2002 01:28:00

20.05.2002

Parar

Infelizmente, devo parar de escrever este blog dentro de alguns dias. Provavelmente, ainda esta semana.

O conteúdo anda uma merda. Eu ando sem tempo. O blog precisa de um design novo. Enfim, precisa nascer de novo.

Portanto, se de repente este site sumir, não liguem: é porque eu o matei.

atilac seg 20.maio.2002 01:27:00

Fui irônico

Àqueles que pensaram que eu realmente acho o Dondoca FHC o melhor presidente do mundo, um esclarecimento: quando eu escrevi isto, eu estava sendo irônico.

Caro Danilo, eu jamais defenderia o FHC. Para mim, o governo dele foi extremamente medíocre e desprezou o povo. O mínimo que podemos esperar do próximo é que tenha como prioridade o social. Aliás, prioridade, não: que tudo seja feito pelo e para o social.

atilac seg 20.maio.2002 01:26:00

19.05.2002

Mãe Eva

Que mãe Terra, o quê! 

Minha mãe é a Eva.

atilac dom 19.maio.2002 22:41:00

Free

I only want to be free. Only this… only this.

atilac dom 19.maio.2002 01:30:00

It’s time to decide

It’s time to decide. I need to decide what I’ll do with my life. And I can’t wait much more time for that.
The time is now. Right now. And I’m getting old fast. 
Don’t tell me anything, only listen to me: I. Need. To. Do. Something. I have no idea what about, but I feel this. And this is terrible, man, oh, this is horrible.
Knowing you want to move yourself to some direction, but not exactly which one. Right? Left? Ahead? Up? 
Take care! Never down, never back.
That’s the question: which is back, which is up? Nobody knows, but I’ll discover soon. I feel it strongly.

atilac dom 19.maio.2002 01:25:00

Recorde

Bati um recorde hoje: três filmes em um dia. Três!
“Poderosa Afrodite” (que ainda não tinha acabado), “Quase Famosos” (muito bom) e “Swordfish – A Senha” (vale pelas cenas quentes com a Halle Berry).
Four movies in two days. It’s good, isn’t?

atilac dom 19.maio.2002 01:24:00

18.05.2002

Discussão no Metrô

O pior do dia, ontem, ficou por conta de uma discussão com um funcionário do Metrô, na estação Santa Cruz (onde fica o Shopping Metrô Santa Cruz).

Meu primo, Bruno – que estava comigo, a Kelly (irmã dele) e o Gleyson (estagiário da assessoria em que trabalho) – passou com um bilhete escolar por uma catraca que não tinha aquele adesivo losangular amarelo, que identifica as catracas para bilhetes especiais. Até aí, dane-se, culpa do Metrô, que não bloqueou a catraca, não concorda? Ele passou sem querer, pois não percebeu que a catraca não era especial, só que não foi barrado, portanto dane-se. Era só passar e continuar a viagem, certo? Mas não foi isso o que aconteceu.

Um funcionário coroa do Metrô deve ter ouvido quando minha prima disse “Bruno, aí não dá” antes de ele conseguir passar. E provavelmente ouviu quando dissemos também, em seguida: “agora que passou, deixa, vem logo”, e estranhou. Só que, em vez de perguntar o que houve, ele agarrou meu primo e o fez voltar para o outro lado da catraca. 

Minha prima e eu pensamos que ele fosse passar meu primo por uma especial, para efeito de contagem e controle do sistema, mas não: ele deixou meu primo lá. Fui perguntar o que tinha acontecido e o funcionário disse que meu primo passou com um bilhete irregular. Eu disse que não era irregular coisa nenhuma, e ele, prepotente, tentando desqualificar o que eu estava dizendo, deu um sorriso irônico e saiu de lado, encostando numa das catracas, no canto. Aí, meu, saí de mim: fiquei puto, putaço, meu sangue ferveu e fui perto dele e comecei uma discussão que só acabou uns 10 minutos depois, com o supervisor (acho que da estação) vindo conversar com a gente, ao lado de um outro funcionário.

O funcionário que causou toda a discussão se chama Mané*. Depois de dizer que meu primo tentou enganar a catraca e de dar o risinho irônico (grandíssimo filho-da-puta), ele – já exaltado também, sem querer reconhecer que errou – virou para mim e perguntou “você quer enganar quem?”. Meu sangue entrou em estado de ebulição; senti meu corpo e meu rosto quentes. Foi então que comecei a falar mais alto, sem prestar atenção a nada nem a ninguém em volta. E perguntei várias vezes: “eu tenho motivos para enganar o senhor?” (ainda o chamava de senhor, o maldito); “isso é preconceito! Só porque ele está vestido como um skatista, o senhor acha que ele é um sacana? isso é imbecil!”. Sem querer ouvir, e de vez em quando rindo ainda mais, o idiota do senhor Mané* me mandava ficar quieto, não olhava para mim e só resmungava. “O senhor está errado e deve reconhecer isso! Se a catraca comum aceitou o bilhete especial, a gente não tem nada a ver com isso! O problema é seu!”

Nisso, se aproximou o supervisor, um tal de Denobille, junto com outro cujo nome não sei, e perguntou o que estava havendo. Eu disse que queria fazer uma reclamação formal contra o funcionário, que tinha agido com preconceito e não queria saber de nos ouvir. Mas os dois ainda desconfiavam da gente, tanto que confabularam: “Se o bilhete dele passou lá mesmo, a catraca vai dar erro 30, que é de bloqueio por 15 minutos (bilhetes de estudantes ficam bloqueados por 15 minutos depois de usados uma vez)“. Então eu disse: “Pode testar! Vai dar erro 30, tenho certeza! Porque meu primo usou, sim, essa merda de bilhete e a catraca aceitou!”. Antes de testarem, o desgraçado do tal de Mané* (nome escroto como ele, afinal) tentou acusar meu primo de passar na mesma catraca que minha prima, sem usar bilhete. Disse que ele tinha segurado “meia catraca” (deixou-a sem fazer a volta completa), para poder passar depois, tudo isso na frente do supervisor. O problema é que meu primo não passou pela mesma catraca que minha prima, mas numa do lado, o que tornava infundada a nova versão do felas

Tentaram, então, passar o bilhete do meu primo e adivinhem o que deu? Erro 30, claro, porra! Os dois se entreolharam (o felas do Mané* já tinha saído de fininho, com o rabo entre as pernas), mas ainda assim não estavam acreditando, e o funcionário que acompanhava o supervisor, sem saber exatamente o que acontecia, solta mais uma: “eu não entendo como vocês três (Kelly, Bruno e eu) passaram pela roleta com apenas dois bilhetes…”. Mais um filho-da-puta, santo Deus! Eu tinha comprado um bilhete integração ônibus (que dá direito a uma passagem de metrô e uma de ônibus), que peguei do bolso e mostrei para ele: “como assim, dois bilhetes? Olha o meu aqui, porra! Olha o do meu primo e olha o dela!”. Grande idiota!

Dissemos que meu primo não ia esperar os 15 minutos para passar coisa nenhuma, porque ele já tinha usado uma passagem e foi colocado do outro lado, mesmo tendo pagado. Dissemos que eles deveriam, “é óbvio!”, dar uma passagem a ele, porque foi injusto e errado. Só então o supervisor passou o bilhete e deixou meu primo passar.

Eu ainda insistia na reclamação formal, mas o supervisor disse que, se eu quisesse, tudo bem, mas que não era necessário porque o funcionário teria de se explicar com ele. “Isso é preconceito!”, eu dizia. Ao que o outro funcionário que acompanhava o supervisor disse, com um sorriso sacana no rosto: “Que é isso! Preconceito é uma palavra forte demais!”. “Mas existe, sim, e as pessoas tem de admitir isso! Ele foi preconceituoso, sim!”.

Minha prima disse, ou berrou, nem sei mais, ao cara que aquilo era um preconceito contra estudante. E o idiota solta essa “Que preconceito, nada! Estudante é o futuro do Brasil!”. Aquilo foi ridículo. Tanto que respondi: “ah, não venha com essa papo idiota, não. Foi preconceito e pronto!”.

“Ele agiu assim porque isso acontece sempre”, disse o acompanhante do supervisor. “Pois então”, retruquei, “o preconceito está exatamente aí: só porque quase sempre acontece isso com um pessoal parecido com ele, você iguala todo mundo. Você tem um pré-conceito sobre todos!”.

Cansado das idiotices do cara, decidi ouvir o supervisor, que disse que “nos daria um voto de confiança e…”. Nem o deixei terminar. Que absurdo! “O senhor está invertendo as coisas! Quem está mentindo aqui é o seu funcionário, ele cometeu um erro. O senhor está dando um voto de confiança nele, não em nós.” O supervisor percebeu a merda que tinha dito e tentou corrigir, mas não conseguiu. Só terminou: “não, espere, eu vou conversar com ele. Um funcionário ‘tem o direito de errar’ (isto também foi foda)”. “Mas ele não pode ser prepotente e não ter a humildade de reconhecer o erro. Deve ouvir as pessoas!”, retruquei, berrando. “Certo. Agora, ele vai conversar comigo” – como se isso fosse adiantar alguma coisa. 

Estendeu a mão para minha prima, para mim e pediu desculpas pelo que aconteceu. Saímos putos, mas ainda tremendo de nervoso – eu sentia meu corpo inteiro tremer de ódio, filho-da-puta – e só nos acalmamos na lotação, depois de chegar na estação Santana. Filho-da-puta, desgraçado! Conseguiu me fazer esquecer do filme, coisa que só acontece algumas horas depois que assisto a um filme bom como aquele.

* Nome fictício. Decidi omitir o nome real. O nome real é Tubero.

atilac sáb 18.maio.2002 01:22:00

Spider-Man

Homem-Aranha

Amazing. Não dá pra classificar o filme do Homem-Aranha de outra forma. Não, dá, sim: espetacular, fenomenal, incrível. É isso.

Tudo é bem feito. Tobey Maguire está excelente no papel do aracnídeo – mas isso toda a imprensa já havia dito. A Mary Jane do filme é muito parecida com a do gibi, talvez menos bonita, mas sem dúvida mais realista. Harry Osborne, o melhor amigo de Peter Parker (e que, aposto, surgirá no próximo filme como o Venon), tem mais vida, acho que mais personalidade que na HQ.

Uma das cenas mais engraçadas é quando Parker usa um uniforme pela primeira vez para lutar num ringue e ganhar uma grana. É de rachar de rir! As outras são simplesmente sensacionais: a primeira vez que ele luta (ainda sem saber dos superpoderes que tem), as brigas com o Duende Verde, os momentos em que ele defende M.J..

Todas as características psicológicas do Homem-Aranha e do Peter Parker da HQ foram preservadas. Talvez o da HQ fosse um pouco mais irônico, mas ainda não dá pra cobrar excelência do personagem do filme porque ele trata do surgimento do Aranha. Nos próximos dois, é bem provável que essas qualidades fiquem mais salientes, já que ele estará mais adaptado aos poderes e muito mais seguro do que pode fazer.

Independente de qualquer coisa, a ordem é: se você é fã do Spider-Man, assista logo. Se não é, assista também.

atilac sáb 18.maio.2002 01:19:00