Prenda-me se for capaz
Assisti ontem a “Prenda-me se for capaz” em DVD, com o Leonardo Di Caprio e o Tom Hanketada, ops, Tom Hanks.
Incrível como o Steven Spielberg fez um filme tão diferente daqueles que ele sempre fez. Havia algum tempo que ele não fazia um filme bom (parece que amargou um tremendo fracasso com “Amistad”).
“Prenda-me…” conta a história de um falsificador (de tudo, mas que acaba se especializando em cheques), interpretado por Di Caprio, perseguido por um agente do FBI (Tom Hanks), que leva literalmente anos para capturá-lo. Em resumo muito do grosso, muito nas coxas, é isso.
Agora, minha impressão sobre o filme.
Achei bastante interessante a personagem de Di Caprio, principalmente pelas motivações que o levaram a se tornar um falsificador. Pena o ator não ter capacidade (ou não ter sido orientado) para aprofundar mais o aspecto psicológico da sua personagem, que sofre com a separação dos pais e, no fundo, faz todas as sacanagens com a única finalidade de fazer com que sua mãe volte para seu pai – um ex-ricaço que foi à falência depois que sonegou o Fisco e jamais conseguiria se recuperar novamente.
A despeito de não ter ido mais por esse lado, o psicológico, Spielberg fez um filme divertido, bacana e que, acima de tudo, conta uma boa história. Aliás, o roteiro foi inspirado numa história real.