E como!
E como foi engraçada, Cássio! Poxa, seria legal se você estivesse lá pra ver. Foi show!
Uma das coisas que me surpreenderam foi o ânimo da torcida e a semelhança com os torcedores de estádio de futebol. Semelhança não, é tudo igual! Sabe aquela coisa de os caras mexerem com as mulheres gostosas que passam perto ou que estão com um mané? Isso acontece a toda hora! É muito engraçado. CLARO que gritei gostosa pra umas mil mulheres, mesmo que algumas destas não passassem de barangas oxigenadas e bronzeado de clínica estética. Mas o que valeu foi a brincadeira.
Tinha um cara lá com um chapéu simplesmente cômico: um pinto. Isso, um pinto mesmo, mas não o pinto filho da galinha, estou falando de um caralho. Mas o chapéu era só a cabeça do pinto (este é o apelido. O nome mesmo é glande), não tinha a base nem o escroto (as bolas, as bolas…). E o cara lá, andando de um lado pro outro com a maior cara de “por que vocês estão olhando pra mim? Nunca viram um cara com um pinto na cabeça?”. Muito engraçado!
Foi então que apareceu um cara com uma boneca inflável. Não to brincando, era mesmo uma boneca inflável, com aquela boca aberta no formato de…, bom, você sabe, como se ela estivesse pronta pra… pra… é, cair de boca mesmo. E também tinha aqueles braços e pernas esticados e cabelos coloridos. O melhor e mais doido foi o encontro do homem-pinto com a boneca inflável, que uns caras da torcida apelidaram de colombiana (intenção clara de provocar a torcida do Montoya que estava perto da gente). O cara da boneca se aproximou do homem-pinto, levantou a colombiana e deixou na posição para o homem-caralho enfiar a cabeça no meio das pernas dela. Aí, a torcida ficou doida e riu muito! Tá bom, eu sei que é absurdo e até constrangedor pra alguns, mas não posso fazer nada, o negócio aconteceu mesmo. A única coisa que estou fazendo é relatar.
Olha, isso e outras coisas – como ter visto de perto uma Ferrari, aquele carro vermelho maravilhoso -, além da corrida em si, fizeram o final de semana valer muito a pena. E acho que pela primeira vez na vida, acordei na segunda com impressão de que o domingo não havia acabado.