Conservadora é a mãe!

“Sou assinante do jornal desde 1946 e é com pesar e tristeza que preciso reclamar, porque não dá mais para aguentar. Recebi o livro “Lolita” e não consegui ler mais do que 30 páginas. Depois pedi perdão a Deus por ter lido uma coisa tão deprimente. Como educadora que fui, protesto pela falta de algo nobre nesse livro. O mais grave -e isso precisa ser levantado, discutido e transformado- é que ele vai para todos os assinantes, encarados há algum tempo como massa de manobra cujo espírito crítico pode ser dobrado. Semear algo tão ruim quando o nosso povo já está sendo triturado por más notícias parece-me uma opção extremamente perigosa. Será que o povo merece? Será que nossos próprios filhos merecem suportar as consequências? O que temos de pedofilia, de pornografia e de similares já chegou à exaustão. Original agora é quem extrai algo novo, de fora dessas vertentes. Criativo hoje é o sujeito que, além de várias virtudes, respeita a integridade mental e social dos demais.” Maria Odila da S. Paes (São Paulo, SP)
Folha de S. Paulo, Painel do Leitor, hoje.

E o Nabokov com isso, dona Maria?

atilac sáb 07.jun.2003 11:10:00

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