Back to the work
De volta para o futuro, quer dizer, ao trabalho. Minhas férias não foram como eu havia planejado um mês antes nem foram as férias ideais. O ideal seria eu ter ido para o nordeste, visitar minha bisavó e uns tios, tias, primos e primas que nunca vi na vida, mas sei que existem. Infelizmente, esse plano está adiado para o final deste ano, sem falta. Nada nem ninguém vai me fazer mudar de idéia quanto a isso.
Apesar de o retorno a compromissos como escola e trabalho normalmente ser visto como chato e indesejado, eu estou feliz por voltar (e sempre ficava na época do retorno às aulas). Estou com saudade do pessoal, do trabalho, de uma certa rotina diária. Rotina numas, porque um dia na assessoria nunca é igual a outro. E isso tem vantagens e desvantagens.
Vantagem porque não dá para se cansar de fazer sempre a mesma coisa, já que nunca se faz a mesma coisa. E aqui também está, curiosamente, a desvantagem. Como o serviço e os problemas que surgem quase sempre são diferentes, é preciso ter muito rebolado, agilidade e criatividade. Afinal, os pepinos podem ser novos e diferentes, mas a urgência para que todos sejam bem resolvidos é a mesma.
E, paradoxalmente, essa desvantagem tem uma vantagem: ela acaba por ajudar a pessoa a ser mais ágil, a trabalhar melhor e mais rápido – e, não raro, a estafá-la de vez.