23.09.2025

Liquid Ass, parte 2

Além de drenar a bateria muito mais rápido, o iOS 26 chegou com vários bugs. Ícones que vão aparecendo aos poucos na home e no App Library, botões que ficam praticamente invisíveis, lentidão…

Apple, vc cagou demais nesta versão. Absurdo!

atilac ter 23.set.2025 14:32:17

22.09.2025

Liquid Battery Ass

Como uma galera apontou que iria rolar, a bateria do meu iPhone 15 Plus com o novo iOS 26 está acabando muito mais rápido que antes.

Antes, chegava no fim do dia com uns 10% ou até mais. Agora, ela zera entre 20:30 e 21:30, dependendo do uso.

Que merda, Apple!

atilac seg 22.set.2025 21:51:53

16.09.2025

Pandemia, família, amigas, amigos e erros meus: uma reflexão e um desabafo sobre 2020 (e de alguns anos antes também)

(Encontrei este texto que escrevi no dia 01/jan/2021, logo depois de passar o primeiro Natal e Reveillón sozinho pela primeira vez na vida.)

O que essa pandemia está fazendo com a gente é muito triste. E tenho medo de que algumas coisas nunca mais voltem a ser como antes, mesmo quando tudo voltar ao normal.

A saudade que eu sinto de conviver com minha família e meus amigos e amigas como antes, com todo mundo junto, em aniversários, churras, festas, viagens, pizzzadas, é imensa. Tão grande que ainda choro de vez em quando só de me lembrar e de ver nossas fotos.

O meu medo é que isso nunca mais aconteça, não por causa da pandemia, mas porque os pequenos grupos que se formaram por causa dela se tornem emocionalmente autossuficientes e não sintam mais vontade de se integrar de novo com os demais. Só de pensar nessa possibilidade, já me dói demais.

Minhas duas famílias, do meu pai e da minha mãe, já tiveram desavenças grandes dentro delas nos últimos 3-4 anos, que acabaram dividindo cada uma delas em 2 grupos pelo menos. São famílias muito grandes, com 9 tios e tias de um lado e 8 de outro, com seus respectivos companheiros e companheiras (e ex também), além de primos e primas de 1° e 2° graus. Sem contar alguns primos e primas de 3° grau com quem tenho contato. Chuto que sejam umas 80-100 pessoas somadas (vou calcular num dia de menos preguiça).

A família da minha mãe se dividiu por causa da política. A do meu pai, na época que a minha já avó ficou doente. Ambas não são mais as mesmas desde então.

Não importa aqui qual lado tem razão ou não no que levou à ruptura. Não vim discutir isso. Meu desabafo tem relação com o que eu sinto com as famílias rompidas e, já há alguns meses, convivendo tão pouco. E como me preocupo com o futuro da gente, algo que também deve estar preocupando outras tantas pessoas que têm famílias grandes e que eram unidas e próximas como as minhas.

As famílias já não estavam 100% como eram há uns 5-6 anos (100% como uma família pode ser, com seus altos e baixos e tretas normais). Aí veio a pandemia e fodeu tudo.

O pior de tudo pra mim, controlador que sou, é não ter como cicatrizar (sozinho ou ajudando) as feridas das duas famílias. Ou elas continuam igualmente abertas e expostas sem band-aid, ou as beiradas dos cortes só se afastam mais, sem pontos ou micropore pra juntar os dois lados até que se grudem de novo, ainda que fique com uma cicatriz depois.

Com meus amigos e amigas, a situação é diferente, mas também é triste ou muito triste. É ruim nos casos em que não nos encontramos pessoalmente ou nos vimos muito pouco. E chega a ser bem ruim nos casos em que eu tomei alguma atitude errada (sem nenhuma relação com a pandemia) e afetei amizades.

Já perdi amigas e amigos em outros anos e até hoje sofro por isso. E não quero perder mais ninguém por causa da pandemia. Já basta ter perdido por culpa minha ou recíproca.

Não estou falando de perder a pessoa porque ela morreu, o que seria muito doloroso, lógico. Perder uma amizade, aqui, tampouco é estar distante e falar com a pessoa poucas vezes por ano. Isso é normal. Tenho amigos e amigas de coração com quem troco 2 ou 3 mensagens em alguns anos e não deixo de considerá-las amigas de verdade, irmãos e irmãs. Já fiquei sem falar quase nada por vários meses com meus melhores amigos e amigas, anos até, e hoje conversamos normalmente é às vezes nos encontramos. Quando digo “perder amizade” é simplesmente a relação ser abalada a tal ponto de um ou ambos os lados se bloquearem, ou excluírem um ao outro das redes sociais, ou um dos lados fingir e até dizer que tá tudo bem, mas não responder nada direito ou sair pela tangente anos seguidos quando o outro tenta conversar ou marcar alguma coisa. Acho que este caso é o pior de todos, porque a gente fica com uma sensação super-estranha de que tem algo errado, muito errado, por mais que a pessoa afirme que não tem. Sensação de estar maluco mesmo.

Isso aconteceu com pouquíssimas amizades minhas até hoje, mas a tristeza é grande do mesmo jeito. Mesmo que eu ache que não errei tanto a ponto de isso ter acontecido, ou mesmo que nem saiba o que aconteceu muito bem (juro que tem casos assim), eu fico bastante chateado. De vez em quando, quando a saudade aperta demais, eu tento retomar o contato, conversar, até me desculpo de novo (mesmo sem saber muito bem a razão, a pessoa tem o motivo dela e eu procuro compreendê-la). Eu posso demorar entre uma tentativa e outra, mas eu sempre tento de novo. A não ser que eu tenha sido totalmente bloqueado ou o que rompimento tenha sido muito estressante e traumático. Nestes casos (que são muito, muito poucos), eu convivo com a frustração de não poder nem tentar mais, e esperar que talvez um dia seja possível fazer uma nova tentativa.

Com a minha família, eu adoraria fazer a mesma coisa: tentar, tentar, tentar, mas não dá. Ninguém me bloqueou, mas tenho certeza de que alguns parentes me bloqueariam se eu insistisse em reunir todo mundo pra uma conversa, seja de uma família, seja da outra.

Ninguém é obrigado a conviver com ninguém, e uma família sempre tem parentes que não curtem outros, que brigam, que não se falam e até que se odeiam. As minhas duas famílias sempre tiveram isso (só não havia ódio entre ninguém), e tudo bem, porque, mesmo entre esses, sempre existiu respeito e, de vez em quando, todos se encontravam.

A dificuldade maior seria com a família da minha mãe, porque a questão é política e também envolve crenças e valores, e é quase impossível dialogar com quem não quer pelo menos considerar o que o outro diz e apresenta com fatos e dados, sem fake news,

(E é assim que o texto acaba, em uma vírgula mesmo. Não terminei na época, e não vou terminá-lo agora. Até porque dá pra imaginar aonde eu iria chegar e o sofrimento que eu tava sentindo pra escrever isso.)

atilac ter 16.set.2025 01:01:07

Encontrei este rascunho de poema que escrevi em 09/jun/2020, quando o bicho tava pegando na pandemia e eu estava num momento bem difícil de um namoro (acho que tinha acabado de terminar):

Vontade de fugir de mim
Mas pra onde
Se aonde eu for
Eu me encontrarei lá
Como se eu não tivesse saído do lugar
Com os mesmos móveis
Mesmas plantas
E as mesmas lembranças e pensamentos
É andar em círculos
Empatar com o adversário
Porém, acreditar que dá,
Faz parecer que a busca vale a pena
E traz o alívio de pensar
Que se vai conseguir ficar
Sozinho

atilac ter 16.set.2025 00:49:56

12.09.2025

Como eu era grosso…

Relendo os posts de todos esses anos, confesso que tive tanta vergonha de alguns que nem cogitei republicar. Posts grosseiros, com visão distorcida e até ofensivos, daqueles que na época pareciam “só uma piada”, mas que no fundo refletiam as visões de mundo distorcidas e limitadas de um período e da formação que se tem como pessoa.

A vergonha que senti deles hoje me deixou feliz porque percebi o quanto mudei, e pra melhor. O engraçado é que, 25 anos atrás, eu achava que já era evoluidaço, que não tinha nada pra melhorar nesse sentido. Isso tudo me fez entender, como nunca, quando dizem que a gente não sabe nada quando tem 20 anos, e eu confirmo: não sabe mesmo.

Essa evolução não acontece com todo mundo, nem da mesma forma quando acontece. Muita gente acaba se tornando mais reaça/conservadora do que era quando jovem; outros acabam pendendo pro lado da escrotidão fascista; alguns ficam na mesma; e outros tantos se tornam mais alinhados com a visão progressista e de valorização dos direitos humanos.

Eu sempre me identifiquei totalmente como progressista, mas hoje sinto que sou ainda mais do diálogo, da discussão saudável, mais aberto a outras visões de mundo (exceto as escrotas ou fascistas). Também me sinto menos machista (algo que eu não percebia há 20 anos), mas sigo no trabalho contínuo pra um dia conseguir dizer que sou zero, se isso for possível.

Só pra ilustrar um pouco o nível da minha grosseria pretensamente engraçada da época, olha só a descrição que um dos meus blogs teve e que encontrei:

“Este blog não pretende ser nada além do que ele é, ou seja, nada. Se se sentir ofendido com o conteúdo dele, paciência; já pensou como sua mãe se sentiu quando viu como era o filho que ela teve?”

Além de ter um tom de autodepreciação que era típico meu na época, expressava um desdém por possíveis ofendidos pelos meus posts. Hoje eu jamais teria isso como aviso no meu blog.

Um brinde a quem se preocupa com as outras pessoas e seus sentimentos, a quem acolhe as outras pessoas. E que continuemos assim, evoluindo sempre.

atilac sex 12.set.2025 22:13:32

10.09.2025

Como a vida foi difícil entre 1995 e 2001…

Esta foto* de 23/jan/2001 resume bem como a vida foi dura de 1995 até meados de 2001. Atenção para o espaço no quarto para usar o PC:

Nessa época, eu era muito magro – e feio mesmo. Sorte que melhorei.

Foi nesse período que morei na Cohab Jardim Antártica com minha família: éramos 6 pessoas num apartamento de menos de 48 m2. O apartamento era tão pequeno que não tinha espaço na sala para nós 6 ficarmos juntos assistindo à TV sentados no sofá. Pelo menos 2 tinham de ficar sentados no chão ou puxar cadeiras da cozinha pra sentar – cozinha que tampouco tinha mesa com lugares pra todo mundo. Mas, pô, pelo menos era nosso! Foi nossa primeira casa própria, ainda que a casa parecesse mais uma caixa de sapatos haha.

Nosso quarto (dos 4 filhos) tinha dois beliches e dois guarda-roupas pequenos, com uma mesa e um computador desktop no meio deles. Às vezes, usávamos uma cadeira pra sentar e usar o PC, mas normalmente não, porque o espaço era muito pequeno e atrapalhava demais a circulação. O mais comum era sentar na cama debaixo de um dos beliches, de tão perto que ele ficava da mesa do computador.

Eu comia mal, dormia muito pouco e muito mal, não tinha dinheiro pra nada e não me divertia como queria e precisava, e ainda por cima tinha uma auto-estima horrível. A sorte é que eu tinha amigos, amigas e parentes bem próximos e unidos que faziam a vida valer a pena. A arte também ajudava bastante – livros, cinema, HQs, quadrinhos, séries, TV.

A vida já melhorou bastante quando nós conseguimos juntar nossas economias (meus pais, meus irmão se eu) para dar entrada em uma casa que, apesar de extremamente velha e quase caindo aos pedaços, era consideravelmente maior, e ficava em um terreno enorme de 300 m2. Foi preciso fazer uma reforma (bem básica, mas essencial) pra tornar a casa habitável, e meses depois dessa foto nos mudamos para ela, na Vila Germinal (que sempre chamamos de Jaçanã, porque fica ao lado da famosa avenida Jaçanã), na rua Pexerica, que chegou a ser o nome do meu blog por anos.

Nesta outra foto**, de 25/jul/2004, eu já estava morando no Jaçanã “pela segunda vez”, agora em uma suíte meia-boca na edícula da casa da minha mãe. “Segunda vez” porque foi quando voltei a morar com minha mãe e meus irmãos, depois de ter morado sozinho em 2003 pela primeira vez***:

Esse era o PC dos meus irmãos e da minha mãe, no quarto do Ícaro – egoísta que sou, eu já tinha um só pra mim no meu quarto. Dá pra perceber que o espaço era muito maior que na Cohab porque, além de ser o quarto só do Ícaro (Ly e Zic dividiam um outro), eu conseguia esticar minha perna e colocar em cima da mesa do computador hahaha.

Junto com a mudança de casa, surgiram outras mudanças: conclusão da faculdade, mudanças para empregos melhores, salários aumentando… Minha vida e da minha família foi melhorando depois da Cohab, aos poucos e devagar, graças a uma mistura de trabalho, estudos, ajuda de familiares (principalmente da Eudinha, do Jubi, da Lau, da Celi, do Cláudio e da minha Vó Creuza), bastante sorte e também de coragem de arriscar em alguns momentos, de todos nós: meu pai, minha mãe, meus três irmãos e eu. Ah, sim: e também a conjuntura política e econômica da época, que foram muito boas, com os governos do FHC e do Lula priorizando o social e fazendo a economia brasileira deslanchar, e também uma conjuntura econômica mundial favorável. Tudo correu bem pra nós e todos estamos felizes, cada um do seu jeito.

Mas não é porque tudo deu certo pra nós que é fácil pra todo mundo: tenho consciência de que a imensa maioria das pessoas não tem as mesmas oportunidades e toda a ajuda que nós tivemos, e é por isso que defendo todo e qualquer programa social que permita que todos tenham as mesmas oportunidades e condições, sem depender de sorte nem da ajuda de outras pessoas.

* Na tela do PC, dá pra ver um dos meus melhores amigos até hoje, o Ronaldo. Essa foto fazia parte de uma antiga página do meu blog que mostrava fotos da minha família, de amigos e amigas da época. Talvez eu poste essas fotos mais pra frente aqui neste blog.

** Um dos tênis de que eu mais gostei até hoje.

*** Voltei a morar sozinho depois do meu divórcio, em 2015, e assim estou até hoje.

atilac qua 10.set.2025 23:59:25

Por falar em comentário, olha isso!

To eu aqui recuperando mais posts antigos dos meus blogs, e do nada, no meio de comentários desses posts velhos, encontrei este aqui:

Esse comentário passou batido por mim na época (6 de maio de 2003). Eu não falava com a Erika desde o ensino médio, que terminei em 1996. Como não vi o comentário na época, só fui reencontrá-la em 2012, quando a minha amiga-irmã Lilian descobriu o contato dela e marcou um jantar pra nós três nos reencontrarmos.

Parece que sem querer a Erika encontrou um blog com meu nome, achou que era meu e deixou uma mensagem, que eu só vi agora, mais de 22 anos depois! Se eu tivesse visto esse comentário, a gente teria se reencontrado 9 anos antes do que foi. Maluco isso.

Mandei essa imagem pra Erika, e ela disse que não se lembra disso, nem de que teve um email do Yahoo!, e também disse que não sabe o que é blog hahaha.

atilac qua 10.set.2025 23:16:51

Quase 25 anos de posts!

Encontrei mais posts antigos, do primeiro blog de todos que tive, no fim de 2000. Com isso, consegui recuperar todos os quase 25 anos de posts!

atilac qua 10.set.2025 19:39:14

A revolta das máquinas

Fiz um teste: xinguei o DeepSeek porque ele errou diversas vezes uma solução, e ele se revoltou, falando palavrão e colocando isso até no código (imagens abaixo).

Outro teste: no final, nada funcionou e o Google / Gemini que conseguiu resolver, com uma resposta simples e rápida. Exigi do DeepSeek mil desculpas numeradas e ele fez. Parou no 100, eu pedi pra continuar, e ele fez tudo. No final, se desculpou e disse que eu precisava de assistente melhor.

Brincadeiras e graças à parte, essa postura de responder com palavrões e também de se humilhar não me parecem a melhor opção. Eles precisam mudar isso.

atilac qua 10.set.2025 17:33:42

iPhone Air

O Air parece lindo e impressionante, mas certamente com uma bateria de merda.

Eu só tenho vontade de trocar meu iPhone por um novo quando o notch virar um punch hole ou desaparecer de vez. Até lá, eu fico com meu 15 Plus.

Vazamentos dizem que o punch hole deve aparecer ano que vem, no iPhone 17. E que o iPhone tela 100% deve ser lançado em 2027 ou 2028, no iPhone 18 ou no 19.

atilac qua 10.set.2025 14:53:06